Por Dr. Pedro Antonio Grisa
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O estudo, a análise e a comparação, ainda que de forma simplificada entre a visão ocidental e oriental do ser humano, visa contribuir no enriquecimento da nova visão holística do ser humano, proposta pelo SISTEMA GRISA.
“Somar para multiplicar”, eis um dos grandes lemas preconizados pela Orientação Parapsicológica do SISTEMA GRISA.
Caminho para o auto-conhecimento
Todos nós conhecemos o provérbio chinês: “Se alguém tem fome e você lhe dá um peixe para comer, ele terá o que comer durante um dia. Entretanto, se você lhe dá uma vara de pesca e o ensina a pescar, ele terá o que comer todos os dias”.
Não estamos aqui para vender peixes, mas para aprender a confeccionar nossa própria vara de pescar. E para termos a liberdade de utilizá-la ou não.
Tudo o que o homem faz tem como objeto de estudo, ele próprio. E vale dizer, como objetivo final, também é ele próprio. A curiosidade, presente nas crianças e nos adultos, é o ponto de partida do saber. Se uma criança recebe de um adulto uma informação errada, não verdadeira, inadequada; construirá a realidade de sua vida a partir dessa informação, diríamos, uma crença.
O mesmo vale quando alguém recebe informações dos que “têm o saber”: se existe uma classe especializada em pensar de maneira correta (os cientistas), os outros indivíduos acham-se livres da obrigação de pensar, basta acreditar no que dizem e mandam. Dali resulta um ser humano alienado, dependente, fadado a sofrer.
Buscar o autoconhecimento é verdadeiramente fazer constatações. Esta é uma aventura para a autoconsciência. Kierkgaard define esta realidade de uma forma precisa: “aventurar-se causa ansiedade, mas deixar de arriscar-se é perder a si mesmo… E aventurar-se no sentido mais elevado é precisamente tomar consciência de si próprio”.
Procurar e encontrar é próprio do homem e isso o torna capaz de experiência. A experiência supõe procura e encontro! É questão do Ser. É questão Ontológica. “O Homem a procura de si mesmo”, Rollo May.
Ser Humano e diferentes Civilizações
Para se perceber ou compreender com mais clareza as diferenças entre a visão ocidental e oriental do ser humano, é preciso primeiro ter uma visão geral sobre o SER HUMANO, bem como, das suas civilizações de origem.
Segundo prega a tradição cristã, todos os seres humanos são filhos de Deus, “criados a sua imagem e semelhança”. Embora as pessoas até possam ser bem parecidas umas com as outras, aindividualidade de cada uma é ÚNICA e incontestável.
Assim como não há duas impressões digitais iguais, também não há duas individualidades iguais.
Pessoa e individualidade
A individualidade é a maneira como a pessoa percebe a própria vida e a dos demais seres humanos. É constatado que cada pessoa tem uma forma muito própria de encarar, de viver e de perceber a vida como um todo, desde a sua forma de pensar, de sentir e de agir, até mesmo nas características físico-orgânicas, mentais, emocionais e comportamentais, bem como em suas convicções religiosas, culturais, filosóficas, sociológicas….
Sobre esse tema, há um antigo refrão espanhol que diz o seguinte, livremente traduzido: “Cada ser é um mundo, menos o meu ser, que são dois mundos…”.
A individualidade do ser humano é constituída por fatores genéticos, que são hereditários; por fatores astrológicos, que influenciam a pessoa no momento de seu nascimento e no seu desenvolvimento pessoal; por fatores, decorrentes de seu período de gestação – as programações de vida intra-uterina, do processo de nascimento e por fatores educacionais e vivencias adquiridos ao longo da vida desde a mais tenra infância.
Esses fatores educacionais são altamente influenciados, de forma direta, pelas características familiares, herdadas das gerações anteriores: pais, avós… pelo grupo econômico-social a que essa família pertence, e de forma indireta, pela cultura da civilização a qual pertence o grupo familiar em questão, sendo que quanto mais tradicional e antiga é a civilização – poder-se-ia também acrescentar o termo raça – à qual pertence esse grupo.
As características de personalidade, oriunda de fatores hereditários, são as mais profundamente enraizadas no subconsciente, desencadeando a maneira mais espontânea e automática da pessoa agir e reagir perante a sua forma de perceber a vida e os seus desafios.
O ser humano não sobrevive sozinho, precisa garantir a sobrevivência de sua espécie, primeiro no espaço, em grupo.
Assim também o grupo humano, independente do seu tamanho, não existe sem enquadramento, isto é, sem conexões, advindas dos padrões geográficos, culturais, políticos, sociais e individuais.
“O Homem não está na sua natureza, ele está em sua civilização; imóvel este cria a ilusão de um acordo perfeito com as condições naturais”. (Roland Breton)
Civilizações
Das mais diversas civilizações que se edificaram no decurso da história da humanidade, algumas subsistem no mundo de hoje, umas mais bem estruturadas outras menos. São realmente consideradas civilizações aquelas que se constituem de sistemas estruturados originais e autônomos.
O que caracteriza a dimensão de uma civilização é o número de participantes que a compõe e a extensão territorial que abrange. O que se constata através da história é que apenas as grandes civilizações crescem e se estendem, enquanto as pequenas se desfazem e desaparecem.
“As civilizações são sistemas complexos de transformação, baseados em subsistemas: econômicos, políticos sociais, culturais, mais ou menos evolutivos, cujos elementos podem alterar-se em função de mecanismos internos de auto-regulação”. (Roland Breton)
São 2-duas as grandes civilizações que dominam o mundo de hoje: a civilização ocidental (originária da Europa) e a civilização oriental (originária da Ásia).
Para melhor entendimento dessas civilizações é preciso saber o que distingue o Oriente do Ocidente e considerar a existência de vários Orientes.
Conforme René Guénon (1886-1951), crítico acérrimo do Ocidente moderno, “pode-se perfeitamente falar de uma mentalidade oriental oposta em seu conjunto à mentalidade ocidental, mas não se pode falar de uma civilização oriental como se fala de umacivilização ocidental e já que há várias civilizações orientais nitidamente distintas. Teríamos, assim, uma civilização ocidental e várias orientais. Por outro lado, a unidade cultural da civilização ocidental moderna só repousaria num conjunto de tendências que constituem uma certa conformidade mental, uma simples unidade de fato, sem principio, desde que o Ocidente rompeu com a Cristandade, seu princípio constitutivo até a Idade Média. Enquanto que ascivilizações orientais, por mais diversas que sejam, cada uma repousando sobre um princípio de unidade diferente, trazem todas certos traços culturais comuns, principalmente quanto aos modos de pensar, o que permite dizer, que existe de um modo geral, uma mentalidade especificamente oriental”.
Um dos critérios para caracterizar ocidente e oriente é o geográfico que traz em si um profundo conteúdo cultural. Nesse sentido pode-se dizer que ocidente é fundamentalmente aEUROPA, o oriente é fundamentalmente a ÁSIA e seus respectivos conteúdos culturais. Segundo o historiador Cesare Cantú (1804 – 1895) “A Ásia é o berço do gênero humano e da civilização”.
Etimologicamente a palavra ocidente vem do latim “occidens” = “o sol poente” e a palavra oriente do latim “oriens” = “o sol nascente”.
A palavra Europa é provavelmente de origem semita, do acádico erebu = entrar, por-se (dito do sol) = por do sol = ocidente. A palavra Ásia também viria do acádico “Asu” = ir-se, surgir (dito do sol) = oriente. São questionáveis essas informações etimológicas sobre Europa e Ásia.
A cultura ocidental é caracterizada pela síntese das culturas grega, romana e judaica. Da Ásia surgiram, após um longo desenvolvimento histórico, três grandes sistemas culturais que conforme a proximidade com a Europa foram denominados:
· Próximo Oriente – Cultura Árabe (inclui África do Norte e Pérsia)
· Médio Oriente – Cultura Hindu (inclui Birmânia, Cambodja, Tailândia).
· Extremo Oriente – Cultura Chinesa (inclui Vietnã, Coréia, Japão).
Tem-se aí claramente três orientes distintos com suas línguas, religiões, culturas e histórias diferentes. Assim a civilização ocidental e as três orientais constituem as quatro grandes culturas que se expandiram em várias partes do mundo, definindo uma mentalidade especificamente Oriental e outra Ocidental com visão essencialmente diferente na forma de conduzir a vida e perceber o Ser Humano.
Contudo, cabe observar que no Ocidente não se pode olvidar o continente Africana com seus diferentes povos, os quais foram dominados pelos Europeus; porém não se pode dizer que eles integram a civilização européia e, muito menos o Cristianismo.
Também poder-se-ia questionar: de que lado se situa a Oceania com seus aborígines, ainda que dominados pela Europa?
Síntese Comparativa: Ocidente e Oriente
Pode ser avaliada de forma bastante clara, ainda que resumidamente na introdução da obra Liberte seu Poder Extra, de autoria do Dr. Pedro A. Grisa, páginas 13-treze a 16-dezesseis.
O texto de Liberte seu Poder Extra, corresponde à essência do presente tema.
OCIDENTE – Razão – Mundo Exterior – Facilidades Exteriores – Ciências Matemáticas – Fazer, Ter, Tecnologia – Conhecimento – Ciência – Materialismo – O Mundo, O Homem: Máquinas – Vertical |
ORIENTE – Intuição – Mundo Interior – Tranqüilidade Interior – Ciências do Ser Humano – Ser Gente – Sabedoria – Religião – Misticismo – Sistemas, Relações, Holos – Horizontal |
O que desejamos comparar sãos as afirmações feitas pelos cientistas e pelos místicos orientais acerca do conhecimento do mundo. Ao longo da história, tem-se reconhecido que a mente humana é capaz de duas espécies de conhecimento, ou de dois modos de consciência, geralmente denominados o racional e o intuitivo e associados tradicionalmente com a ciência e a religião, respectivamente. No Ocidente, o tipo religioso, intuitivo, de conhecimento é, na maioria dos casos, posto de lado em favor do conhecimento racional, científico; por sua vez, a atitude tradicionalmente adotada no Oriente é, em geral, oposta.
O Cogito Cartesiano*
O cogito cartesiano fez com que Descartes privilegiasse a mente em relação à matéria e levou-o à conclusão de que as duas eram separadas e fundamentalmente diferentes. Assim, ele afirma que “não há nada no conceito de corpo que pertença à mente, e nada na idéia de mente que pertença ao corpo”. A divisão cartesiana entre matéria e mente teve um efeito profundo sobre o pensamento ocidental. Ela nos ensinou a conhecermos a nós mesmos egos isolados existentes “dentro” dos nossos corpos. Levou-nos a atribuir ao trabalho mental um valor superior ao trabalho manual. Habilitou indústrias a venderem produtos que nos proporcionam o “corpo ideal”. Impediu os médicos de considerarem a dimensão psicológica das doenças e os psicoterapeutas de lidarem com o corpo humano. Nas ciências humanas criou confusão: sociologia, economia…
Para Descartes, o universo material era uma máquina, nada além de uma máquina. Não havia propósito, vida ou espiritualidade na matéria. A natureza funcionava de acordo com leis mecânicas e tudo no mundo material podia ser explicado em função da organização e do movimento de suas partes. Esse foi o paradigma dominante da ciência no período que se seguiu a Descartes.
A drástica mudança na imagem da natureza, de organismo para máquina, teve um poderoso efeito sobre a atitude das pessoas em todos os sentidos. Aí desenvolveu-se uma visão fragmentada. Reforçou a idéia materialista e cientificista da realidade. Essa visão foi levada adiante, mais tarde por Isaac Newton. Era uma visão mecanicista. O mundo era uma coleção de objetos.
*Filósofo e matemático francês (1596-1650). É considerado o fundador da Filosofia moderna. Nasce em Haye e, em 1616, forma-se em Direito pela Universidade de Poitiers. Dois anos depois, ingressa no exército do príncipe de Orange, na Holanda, onde toma contato com as descobertas recentes da Matemática. Aos 22 anos, começa a formular sua geometria analítica e seu “método de raciocinar corretamente”. Rompe com a filosofia aristotélica adotada nas academias e, em 1619, propõe uma ciência unitária e universal, lançando as bases do método científico moderno. Sua principal obra é Discurso do Método (1637), na qual apresenta a premissa de seu método de raciocínio – “Penso, logo existo!” –, base de toda a sua filosofia e do futuro racionalismo científico. Nessa obra expõe as quatro regras para se chegar ao conhecimento: nada é verdadeiro até ser reconhecido como tal; os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente; as considerações devem partir do mais simples para o mais complexo; e o processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido. Escreve ainda Meditações da Filosofia Primeira (1641) e Princípios de Filosofia (1644). Em 1649, vai trabalhar como instrutor da rainha Cristina na Suécia. Morre de pneumonia no ano seguinte.
Princípios Orientais Yin / Yang
Segundo o dicionário Aurélio:
Yin/Yang, no pensamento Oriental, são duas forças ou princípios complementares que abrangem todos os fenômenos da vida e que são apresentadas por um circulo dividido ao meio por uma linha contínua constituída de curva e contracurva.
YIN – No Taoísmo, o princípio feminino, passivo, terrestre, absorvente, frio e obscuro, com ele coexiste o yang.
YANG – No Taoísmo, o princípio masculino, ativo, celeste, penetrante, quente e luminoso, com ele coexiste o Yin.
Além das duas naturezas de Yin Yang alguns conceitos são básicos:
Tudo pode ser classificado, sucessiva e infinitamente em Yin/Yang;
Yin/Yang são interdependentes: a essência de Yin depende de Yang e vice-versa;
Yin e Yang controlam-se mutuamente: são opostos complementares;
Existe inter transformação (transmutação) de Yin em Yang e vice-e-versa.
O Ciclo Eterno E Universal das Mutações
YANG – Trajetória Centrípeta MATERIALIZAÇÃO – Contração – Formação – Solidificação – Unificação – Compressão – Menor – Mais Duro – Mais Pesado – Mais Rápido – Mais Quente – Mais Claro – Mais Seco – Mais Curto – Mais Específico – Mais Ativo – Mais Agressivo – Mais Materializado – Próton – Animal – Sol – Passado – Masculino |
YIN – Trajetória Centrífuga ESPIRITUALIZAÇÃO – Expansão – Des-formação – Decomposição – Diferenciação – Descompressão – Maior – Mais Mole – Mais Leve – Mais Lento – Mais Frio – Mais Escuro – Mais Úmido – Mais Longo – Mais Universal – Mais Brando – Mais Defensivo – Mais Espiritualizado – Elétron – Vegetal – Terra – Futuro – Feminino |
Quatro Visões do Ser Humano
Visão unidimensional. O homem considerado em uma só de suas dimensões. O homem como matéria, como corpo, apenas. Vale dizer, mecanicista. O papel do médico, havendo algum defeito, é recolocar a máquina em funcionamento. Por isso a vida não tem sentido e muito menos a morte. Morte, aqui, é o fim de tudo, é um fracasso, é algo que deve ser vencido.
Visão a bidimensional. A segunda visão do ser humano, onde se considera o homem não somente como matéria, corpo, soma, mas também como uma alma, como uma psique. Esta visão não é uma crença. É parte da observação do ser humano. Estamos no mundo dos terapeutas, de pessoas que vivem e observam as pessoas e o movimento, a animação. Esta visão bidimensional tem também os seus impasses. Um deles é o dualismo. O corpo é o cárcere da alma. A tendência é privilegiar o mundo da alma, desprezando e esquecendo o mundo do corpo. Então, para alguns, só existe o mundo da matéria, do corpo e, para outros, só a alma é importante. Despertar a essência, de dizer que a finalidade da vida humana, no nível material é o sucesso, mas também trataremos de conhecer a beleza de sua alma e a liberdade desta alma em relação ao corpo e à matéria.
Visão tridimensional. É sempre o ser humano que é importante. Há o soma, há a psique e há o que os gregos chamam de nous, que seria o Espírito, em português. Nous é uma palavra difícil de traduzir. Não se trata somente da inteligência analítica ou da inteligência racional. Não se trata do mundo da emoção e do mundo dos sentimentos. Trata-se de uma inteligência contemplativa que, na antropologia semita, teria o nome de coração inteligente. É uma inteligência silenciosa. É a experiência, no homem, de um espaço e de um silêncio além do mental, além das emoções, além das sensações. É o relaxamento profundo e meditação. Outra forma de entender essa antropologia: nous não como a parte divina no homem, mas como o local onde o divino se reflete no homem. O espelho que, pode refletir a luz e tornar-se luz apesar de não ser fonte de luz. Ele é a lua que reflete a luz e que ilumina a noite, mas não é o sol.
Observação: nous, no SISTEMA GRISA, pode ser comparado as Leis Cósmicas, especialmente, a sintonia e sincronia que o ser humano pode alcançar com a Lei Cósmica da Harmonia. É “voltar para a casa do Pai”, segundo expressam diferentes religiões.
Há uma quarta visão do homem. As três anteriores, reconhecidas e respeitadas são o soma, a psique, o nous e elas estão atravessadas pelo Pneuma. Pneuma é o sopro, o grande sopro da vida, a energia criadora. Isto pode levar a experiência de transfiguração, a momentos em que a matéria fica transparente à luz. É uma vibração em outra freqüência. Não nega as outras 3-três dimensões, mas as torna mais belas.
Observação: No SISTEMA GRISA, é a Lei da Criação a Lei Mental maior que atua sobre tudo e sobre todos.
Nesta visão pneumática do ser humano, o terapeuta, que é um orientador, cuida do corpo, cuida do psiquismo, cuida do nous, pratica a meditação e respeita todas estas dimensões. A transcendência é o propósito. Aí “Eu e o Pai somos um. Quem me vê, vê o Pai”.
“O Homem Necessita do Mundo das Formas Visíveis Para Ser Capaz de Reconhecer Nele o Invisível. Precisamos, assim, de um corpo para podermos ter experiências de conscientização. O Mundo Visível é o veículo que nos coloca em contato com o transcendental. Deus se revela no Mundo, diriam os cristãos”.
Rüdiger Dahlke
Considerações Gerais
– Há certamente uma origem pré-histórica da bipartição Oriente / Ocidente ainda difícil de ser penetrada, marcando para muitos, diferenças que parecem irredutíveis.
– Houve vários enfrentamentos entre Oriente / Ocidente desde a Guerra de Tróia, passando pelas guerras dos Tempos Históricos, chegando aos Tempos Atuais: Guerra do Vietnã, Guerra do Iraque…
– Deve-se considerar a existência dos três Orientes no mundo de hoje e que depois da Ocidentalização Global, através da revolução tecnológica, emergem novas lutas pela supremacia no mesmo campo de batalha: econômico-tecnológico-ocidental.
– A história vem há mais de cinco séculos revelando que a Civilização Européia foi que mais inovou, que mais se projetou através de todos os Continentes, que se questionou a si mesma e que fez o mundo entrar na Idade Moderna, que não deixa de ser também a idade crítica. Porém uma civilização, uma cultura revela-se não só por suas realizações materiais, os artefatos; e espirituais, leis, práticas morais, mitos religiosos; mas também por seus projetos, suas utopias, suas revoltas, seus acertos e desacertos, o que acaba conduzindo a novos caminhos que buscam o equilíbrio.
– O Ocidente, com o advento do Terceiro Milênio, iniciou há mais ou menos três décadas o amadurecimento para a passagem de uma Civilização YANG, agressiva, dominadora, tecnológica, materialista para uma Civilização YIN, intuitiva, integrativa, com visão ecológica e valorização do Ser Humano, como centro e objetivo do desenvolvimento. É o outro lado da moeda no ritmo da alternância permanente do ciclo eterno das mutações.
– O conceito da polaridade ou natureza YIN / YANG não difere do conceito da dualidade tal como é conhecido no mundo Ocidental. Porém, o segredo da vida não está em tudo de algo e nada do contrário, mas sim, em 50% das duas posições ou condições. Aí está o equilíbrio. A Civilização Oriental leva vantagem nesta visão sobre a Ocidental, pois intuitivamente percebe que o importante é o equilíbrio do Ser Humano, para o equilíbrio do Universo.
– E a Parapsicologia Científica Independente – Sistema Grisa, ao conceber o ser humano, como partícula do Universo e agente de transformação de sua própria vida, e ao dispor de conhecimentos científicos, bem como de métodos e técnicas de Orientação Parapsicológica que propiciam o desenvolvimento do Ser Humano, saí na frente como vanguarda no processo evolutivo da humanidade, das civilizações e do Universo.
Referências:
BRETON, J. L. Roland.Geografia das Civilizações. São Paulo: Ática, 1990.
CAPRA, Fritjof, A Teia da Vida. São Paulo, Ed. Cultrix. 1996
DALMAU, Jaime Lopez. Apostila IPAPPI . Curitiba, 2002.
FERREIRA, Aurélio Buarque de. Dicionário Aurélio.2 ed. São Paulo: Nova Fronteira, 1986.
GRISA, Pedro Antônio, Liberte Seu Poder Extra, 11 Edição,Edipappi. Florianópolis. 2002
SPROVIERO, Mário B. Artigo Oriente/ Ocidente: Demarcação. 2003.
UBALDI, Pietro. A Grande Síntese. 20 edição. Petrópolis, Sermograf, 1999.
Extraído de http://www.ipappi.com.br